Revirando uns textos antigos hoje, encontrei esse. Quis compartilha-lo como vocês, mesmo não sendo a época apropriada para se falar em Natal.
Por favor, não levem em consideração o tema em si, e sim o "espírito da coisa" - a magia no geral!
Um pequeno texto, que fala da expressão de um coração que sente muita saudade.
É Natal!
Hoje
eu acordei muito bem, sentimentos que me remete a infância. Aperto no
coração, mas um aperto bom, de saudade da expectativa do que ganhar de
presente, saudade da família reunida, saudade da minha mãe arrumando a
casa para esperar meus irmãos que vinham de longe, saudade do meu pai em
casa de folga do trabalho, planejando o que fazer para a ceia...
Saudade daquele "cheiro de Natal" nas ruas, de
propagandas na tv que nos fazem chorar, de roupa nova, de luzes
coloridas piscando, de carne na churrasqueira, de doces na geladeira, de
barulho da casa cheia de gente, de sinos da igreja tocando, de abraço
de familiar que a tempo não o via, de vizinhos confraternizando com
vizinhos (sim, no interior é assim), de caminhões da coca-cola repletos
de lâmpadas... de Noite Feliz!
Á todos os amigos, FELIZ NATAL!
Criado em: 24/Dezembro/2013.
Macedo Matth
quarta-feira, 7 de maio de 2014
quinta-feira, 30 de janeiro de 2014
Pressa
Se alguém me perguntar: _Sim! Sou ansioso, afobado,
sufocante, afanado, apressado, atarantado, impaciente. Quero tudo pra ontem, o
mais depressa, pra logo, pra agora, pra já.
E o pior, não sei esperar. Roo unhas, cruzo e descruzo
pernas, ligo e desligo luz, troco de canal sem rumo algum e rapidamente, troco
de música sem que a mesma termine, olho de cinco em cinco minutos o celular,
sou curto e ríspido com quem me pergunta, começo algo sem terminar. Levanto,
deito, sento, ando.
Tem resposta essa minha inquietude? De achar que a vida está
me esperando com hora marcada,
que em qualquer momento as portas irão se fechar, quem estiver dentro fica, quem estiver fora sai. Já
diz um trecho da música “Paciência” do Lenine, que implica muito no que escrevo: “Mesmo quando
tudo pede um pouco mais de calma, até quando o corpo pede um pouco mais de
alma, a vida não para”.
Tenho pressa sim! De me importar com quem eu devo e me desligar de quem já é
passado. De dar valor a quem está do meu lado e não a quem eu tenho que
insistir ou forçar uma relação e um convívio. De buscar novos objetivos e
metas. De deixar pra quem tem força e talento que lute pelos mesmos ideais que um dia lutei e vi
que não havia chances
para mim. De começar um novo projeto, de tirar do papel a ideia nova, de
rabiscar e ver o ângulo melhor.
Quero
consertar, arrumar, enfeitar, reinventar, corrigir, enfim, dar nova vida ao
sonho, ver que ele ainda existe e que é possível realizá-lo, pois tenho tempo e
o mundo nunca fecha as portas para pessoas que querem e buscam verdadeiramente.
O mundo é da
cor, do cheiro, do jeito, inclusive do formato que cada um quer. E o melhor, o
mundo não tem portas que se abrem e fecham. O mundo sou eu, o mundo é VOCÊ!
terça-feira, 21 de janeiro de 2014
Maria Antônia
Olá.
Ao longo dos dias (pretendo), postarei textos e citações de minha autoria. Situações as quais eu passo, opiniões, críticas e ângulos em que enxergo problemas sociais.
Pra começar bem, dar a largada e lançar-me no "mundo da coragem, por trás de um computador", inicio compartilhando um texto que fala, nada mais mada menos, que saudade, mais que isso, AMOR!
"Nunca
fui o neto mais mimado, tampouco o mais puxa saco da vó. Talvez porque
minha avó tinha apenas 10 filhos e mais de 20 netos e bisnetos pra dar
atenção, isso sem contar a sua doença, que a impossibilitava e muito.
Minha avó, era uma pessoa (ao meu ver) doce, com olhar puro sobre as coisas, sem maldade quando se expressava. Um defeito? Ríspida. Mas não vim falar dos defeitos, isso a gente deixa pros vizinhos dela.
Minha avó, era uma pessoa (ao meu ver) doce, com olhar puro sobre as coisas, sem maldade quando se expressava. Um defeito? Ríspida. Mas não vim falar dos defeitos, isso a gente deixa pros vizinhos dela.
Não era de muitas palavras, nisso me vejo nela as vezes (mas só as vezes), mau humorada, mas nós, principalmente os netos, não achávamos isso um defeito, muito pelo contrário, aprontávamos todas, só pra ter o gosto de correr o perigo em ver ela e nossas mães furiosas atrás de nós...quanta lembrança.
A primeira lembrança que tenho dela, é a imagem da casa
em que ela morava, sentada na varandinha pegando sol, bebendo água com
açúcar e passando a mão sobre a barriga, devia ser dor, causados pelos
inúmeros medicamentos. que lembrança, que saudade!
Acho minha mãe extremamente parecida com minha vó, fisicamente, o modo de agir, a voz, tudo.
Me pego rindo as vezes, com minha mãe, pelo fato de ela me fazer
lembrar muito da vó, sim, aquele riso bem debochado, aquele que dói a
barriga, de lembranças que só a família sabe quais são. Uma risada
diferente de todas, diferente das risadas e dos deboches com os amigos.
Hoje é dia dela. Mãe de 10 filhos, vó de 23 netos, bisavó de 10 bisnetos, a nossa querida "Antoninha" - Maria Antônia da Silva Medeiros.
Hoje é dia dela. Mãe de 10 filhos, vó de 23 netos, bisavó de 10 bisnetos, a nossa querida "Antoninha" - Maria Antônia da Silva Medeiros.
Talvez fostes embora um pouco cedo demais, ninguém sabe quais são os planos de Deus, ou eu demorei muito pra me dar conta disso...um pouco tarde pra dizer o quanto TE AMO VÓ"!
Criado em: 26/07/2013.
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